segunda-feira, setembro 24, 2007

CITAÇÃO E EVENTOS

Os que fazem muito barulho quando vivem repousam depois da sua morte em tanto silêncio como os que não o fizeram”.


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transcrevo nesta postagem igualmente este mail que recebi.


"Solicitado por um amigo pequeno de idade e grande de coração, peço-vos que divulguem esta iniciativa de sensibilização, promovida pela Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama. A todos, um abraço e obrigado. Vamos correr com sentido... http://citizenmary.blogspot.com/2007/09/correr-com-sentido.html

Maria "
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Do Blog amigo Momentos & Documentos extraí a informação que se segue e onde pode ser consultada com mais detalhe.
TRIBUTO A CHE GUEVARA

No dia 13 de Outubro 2007, Movimentum - Arte e Cultura em colaboração com o Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta, apresenta ” Uma Noite com… Che Guevara”, com a participação de Albino Santos, Carlos Andrade, Fernando Fernandes, Fernando Peixoto, Maria Mamede e Roberto Merino .
Che Guevara merece que o Anfiteatro do G. D. M. Flor de Infesta esteja cheio de pessoas que mostrem à queles que o assassinaram, que CHE está bem vivo na nossa memória Colectiva.
“A estrela de teu boné brilha mais forte, a força de teus olhos guia gerações pelas lutas da justiça, teu semblante sereno e firme inspira confiança aos que combatem pela liberdade “.- Frei Betto (antropólogo, filósofo, jornalista e escritor brasileiro).
Contamos com a vossa presença e o vosso empenhamento na divulgação deste evento.

quarta-feira, setembro 19, 2007

DESCOBERTA SURPREENDENTE


As universidades americanas, são muito afeiçoadas a fazer estudos bastante chocantes sobre toda a classe de assuntos, e de vez em quando surpreendem-nos com descobrimentos que nunca teríamos imaginado.

Agora, ao que parece, um estudo da Universidade de Nova York , demonstrou que o cérebro das pessoas de tendência “ esquerdista” funciona de maneira distinta ao dos que são de “direitas”. Os científicos chegaram à conclusão de que as diferenças se dão no momento de improvisar perante situações inesperadas, onde os de esquerda se mostram mais flexíveis que os conservadores, aos que ao parecer lhes custa mais trabalho reagir se querem mudar de hábitos. De todo isto se deduz que os chamados “progressistas” são mais inclinados e abertos a variar de opinião, e os de direitas mais fechados às mudanças. Demasiado de livro, não é?
Felizmente, o estudo termina dizendo que o voto não está determinado “apenas” pela actividade neuronal; influem muitos factores educacionais e culturais. Esqueceram-se de nos dizer o que se passa com os neurónios dos que não somos “adeptos” nem de uns nem de outros. Alivia-me muito pensar que pertenço a um grupo que podíamos chamar de “neurónios livre”. Estes americanos!

O texto por ser divertido reproduz-se e é uma carta extraída da secção de cartas ao director do jornal El Pais de hoje 19/9/2007. Foi enviada pela senhora Maribel Egido Carrasco. Coca , Segóvia. A noticia que considera esta senhora, foi publicada no mesmo jornal em 17/9/2007

sábado, setembro 15, 2007

ALCOBAÇA CAPITAL DAS CHEIAS



Basta uma pequena chuvada de Setembro sonorizada com alguns trovões, para pôr a descoberto, o interesse e o zêlo que o actual elenco camarário, liderado pelo partido PSD, tem pelos seus munícipes. Ano após ano é o mesmo: inundações e estragos derivados delas. A camara uma vez mais e como vem sendo hábito não se precaveu como devia.






Ano após ano, ouve-se a mesma promessa do Dr. Gonçalves Sapinho e da equipa que “lidera”: “O problema vai resolver-se”, como afirmavam ontem aos moradores de casas e comércios afectados pela chuvada. Há descoordenação e parece haver falta de interesse a toda a prova, por este elenco, na forma como governa o município. O que se faz é aventura e amadadorismo. Não sabe prever. Governar para este elenco, e em especial para o seu presidente, é gabar-se sem o menor pudor que vai dormir para o trabalho e brincar com telefones. Ou então dizer que foi para as termas para se desculpar que durante sete anos não declarou impostos. É esta a ética de uma figura que tem os destinos de uma câmara na mão. Lemos e ouvimos também que promete coisas que nunca cumpre. Tem o péssimo hábito de não ouvir as populações nem se interessar pelas suas necessidades, talvez porque não se interessa por elas como estas inundações parecem provar uma vez mais. Este senhor presidente só tem dado mostras de não ter estratégia nem orientação para o concelho. Tanto ele como o resto do elenco camarário parecem andar à deriva e ao sabor do vento como verdadeiros cata ventos ou rolhas flutuantes na água. O Sr. Presidente de pinote em pinote lá vai dizendo menoridades com pouco nexo, talvez à medida daquilo que as pessoas gostam de ouvir, no entanto realidade palpáveis não se vêem nem se sentem . Como presidente não discute, não fala, nem resolve nada de essencial para o concelho e o bem estar das populações; o seu forte é o folclore, a aventura e a improvisação. Por isso vê-mos cada dia mais, Alcobaça em queda acelerada, definhar em relação a todos os concelhos em seu redor e a vida dos munícipes a perder qualidade de vida. É caso para perguntar: será que o povo do concelho de Alcobaça tem assim tanta paciência para ser governado por um elenco que dá todas as provas de não ter interesse no concelho e se tem alguma parece ser de forma interesseira e perversa, devido aos votos que pode ter em freguesias como Pataias, Benedita e S. Martinho do Porto onde se fazem obras e se recrutam vereadores apenas para ter votos e manter o poder. Será que as populações das outras freguesias, ostracisadas e vetadas ao abandono, não sabem punir este “ aspertalhamento” que sistematicamente as tem governado?

SALIENTO O EXTRAORDINÁRIO SERVIÇO DOS BOMBEIROS QUE RAPIDAMENTE SURGIRAM NO LOCAL EVITANTO MAIORES PROBLEMAS.





sexta-feira, setembro 14, 2007

SAPINHO CONVERTE-SE AO BUDISMO

Com mais uma das suas estiradas populistas para agradar tanto à direita, ao centro como à esquerda, Sapinho converte-se ao budismo e recebe o líder espiritual tibetano com a dignidade que este merece. Mostrando desta maneira, o seu sentido democrático em relação a outras religiões, é por isso que Alcobaça foi é e será sempre uma terra exemplar. Não como o país onde grande parte dos responsáveis políticos se desculparam, para não receber oficialmente o Dalai Lama! Afinal o Dr. Sapinho é um homem de carácter, tem sentido comum e sabe estar como deve e no momento certo: um verdadeiro homem de Estado que até vai dormir para o trabalho .

Por outro lado, o presidente da câmara, terá falado ao líder Budista para revitalizar o Mosteiro. Ter-lhe-á oferecido a ocupação do imóvel e à sua comunidade. Tudo isto independentemente da China persistir ou não, na descaracterização do Tibete, do idioma tibetano, do Budismo ou perseguir pessoas dessa comunidade. Referiu ainda que pretende mostrar Alcobaça como um terra solidária e que estima a pluralidade e a diferença dos demais, onde a mentalidade não é a preto e branco como a sua. Também terá referido que a vinda do Dalai Lama, para Alcobaça, beneficiará enormemente o turismo e o comércio local, além de ser um boa oportunidade para ver, por estas bandas, o actor Richard Gere.

Pretende-se pois, uma “terra de cultura e de alto gabarito turístico..."
...Vamos ver se é desta!
Bom fim de semana!

quarta-feira, setembro 12, 2007

"REGRESSO ÀS AULAS"


SÓCRATES PROMETE NOVA BANDA LARGA EM TODO O PAÍS

1ª. página do jornal PÚBLICO 12.9.2007

O texto que se reproduz na integra é um comentário feito à imagem que se expõe acima e foi publicado no Blog Causa Nossa .

"Esta imagem (Público de hoje) devia ser impossível. A inserção de actos religiosos em cerimónias oficiais -- ainda por cima com a participação do Primeiro-Ministro em ambos -- não é somente uma violação qualificada da laicidade e da neutralidade religiosa do Estado, mas também da liberdade religiosa, visto que traduz o favorecimento oficial de uma religião em relação às outras.O Governo deveria ser um pouco mais rigoroso com os princípios. Desde logo, com os princípios constitucionais; depois, com os princípios básicos do Partido Socialista.A ignorância dos princípios gera o oportunismo político. "Oportunismo político" poderia ser, aliás, a legenda desta imagem..." [Publicado por vital moreira] 12.9.07

"ANA GOMES CRÍTICA"




"Mal soube que o governo não iria receber oficialmente o Dalai Lama, a eurodeputada socialista Ana gomes teceu, no Blog Causa Nossa, fortes críticas ao ministro dos Negócios Estrangeiros. “ O ministro é consequente com o que tem sido a diplomacia leve-leve em que se vai especializando Portugal: nada de incomodar mandarins com conversas parvas sobre direitos humanos; importa é adulá-los e acenar-lhes até com o levantamento do embargo de armas decretado pela EU à conta desse episódio “pré-histórico” do massacre de Tiananmen”. Ana Gomes foi a única socialista a contestar a decisão do governo, a qual, alias, considera que não é absoluta: acredita que Luís Amado irá proporcionar “ encontros “não oficiais” de Cavaco Silva, José Sócrates, O próprio MNE e outros dignitários com o Dalai Lama”. Após recordar os estadistas com quem se encontrou nos últimos anos, refere que “ não consta que do PM belga ao austríaco, do norueguês ao australiano, algum tenha sido comido por Pequim ao pequeno Almoço. " Noticia do Público 12 de Setembro de 2007. pág. 2

sábado, setembro 08, 2007

DUAS CITAÇÕES

" Estou convencida de que Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso foram politicamente " assassinados" pela "inconveniencia" do seu empenho de sanear e despoluir. Dentro e fora do PS"

Ana Gomes. Eurodeputada PS

Revista NS noticias sábado. 8 de Setembro 2007. Citações, pág. 80 .
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A Ditadura da Moda

"A tristeza de ver quem espera que os outros lhe digam o que vestir, o que ler, que sitios frequentar, que tipo de linguagem usar. A insegurança da carneirada."

Rodrigues Guedes de Carvalho.
Revista Sábado nº. 175, pag. 29




segunda-feira, setembro 03, 2007

"TREÛZE"

Foto de Patrick Parenteau, extraída daqui.

Não são poucas vezes que no dia a dia, mas também, na rádio ou na televisão ouvirmos as/os locutoras (os) pronunciarem o número treze (13), por qualquer coisa semelhante a TREÛZE . Um modismo inspirado talvez, na forma de falar das “tias de Cascais”. Modismo que contagiou a novel população feminina da qual possivelmente faz parte uma locutora da Rádio Císter(a que diz as notícias) que de forma graciosa pronúncia TREUUZE em vez de dizer treze. No entanto devo ressaltar que a referida locutora tem uma voz bonita e muito agradável ao ouvido...parabéns à Rádio Císter.
Por vezes, fico a imaginar ouvido pronunciar TREÛUUUUZE ( câmara lenta), o desenho e a mimica labial de quem diz , desta forma, o referido número. Como tenho uma memória que é também muito visual, não consigo deslindar este facto dos reclames de lábios, em grande plano, com bocas a comerem morangos , cerejas ou gelados para insinuarem ideias lascivas...será que certos modismos no linguarejar ou na pronunciação de algumas palavras em portugês, também encerram aquelas ideias?!

Falar de sete e quinhentos.

Entre muita gente, floresce a abstracção empolada como o mais natural do mundo. O mais lerdo fala como um torpe metafísico em funções. Em lugar de “existir” diz substituir e em todas as partes “haver” do mesmo modo que a existência supre a “presença” e a inexistência a “ carência” ou “ausência “. Transforma, a “intenção” em intencionalidade; e “fim” em finalidade; “potência” ou “capacidade” em potencialidade. O “competitivo” torna-se competitividade, o “credito” em credibilidade. No lugar de “governo” põe governação ou governabilidade. A simples “obrigação” transformou-se em obrigatoriedade, e o “tudo” no “total” e em totalidade (do mesmo modo que “conjunto” em globalidade ou globalização). A “razão” cedeu à racionalidade e um modesto “rigor” tornou-se em rigorosidade. Não há “disfunção” mas disfuncionalidade, em vez de “emoção” há emotividade. O “perigo” é perigosidade. E “motivos” transformaram-se em motivações. No lugar de “limite” diz-se limitação. O “valor” mede-se agora pela sonora desvalorização, ou valorização.
Há quem acredite que as palavras, como os rostos, encolhem-se e enrodilham ou têm de fazer operações plásticas. É com estas fórmulas que alguns se erguem sobre o falante médio para obter prestígio. O que começa por um interesse néscio por notoriedade expande-se posteriormente sem controlo. Talvez porque supostos especialistas disponham de bula para retorcer a língua ao seu gosto, perante a submissão reverente de leigos. Enquanto o intelectual recria-se no veicular perante o “levar” ou “transportar”, no articular frente ao “compor” ou “ unir”. O seu é problematizar quando bastaria “questionar”. Nos políticos não há nenhum que não dedique o dia a posicionar-se ou a emitir posicionamento, em vez de “prenunciar-se”, “situar-se” ou adoptar uma “postura” ou “decisão”. Dispõem-se a institucionalizar todo, sem “instituir” nada. A omnipresente negociação, nunca é um “trato” nem um “diálogo”. Este modo falar surge por vivermos tempos onde se fala demasiado. E porque a palavra pública, antes reservada a uns poucos e para ocasiões solenes, roda agora de forma incontável no espaço da publicidade política e comercial. A feroz concorrência para captar os interesses do cliente atordoado por geringonças, chega por igual a políticos e comerciantes para renovar em cada campanha a sua mercadoria verbal, dotando-a de maior poder de sedução. Poder que não se alcança pela precisão ou a eufonia nem na verdade mas pela largura das palavras. O que contrasta com a redução das ideias e limitar auditores. Agora o comentarista de futebol sabe quando o jogo finaliza, mas não sabe quando “termina” e muito menos quando “acaba”. O jogo não tem “final” ou “término”, mas finalização. E os golos não se “metem”, materializam-se. Nas noticias da televisão, os bancos fusionam-se, nunca se “fundem”. Comunicados de toda a ordem propõem actuações e não “acções”. Exigem “normativas” à falta de normas invocando uma regulamentação, que é mais sonante que dizer “regras”. O empobrecimento da língua, mais que um facto “geral” parece ser é um facto generalizado. Como produto histórico, é uma coisa viva e a língua tem que evoluir, mas não transformá-la, a golpes de pedantismo, de ignorância ou somente pelo mimetismo dos usuários com “palavras de sete e quinhentos”.

Falar de sete e quinhentos”: artigo publicado no Jornal de Leiria edição de 12/7/2007.

domingo, setembro 02, 2007

" OS CENSORES DE INTERNET"

Para que o debate continue sobre “ a censura na internet” e que alguns blogs amigos já promoveram tertúlias muito interessantes como referi na antepenúltima postagem. De novo deixo mais uma noticia do El Pais (30/8/2007)sobre a rede de países censores . Obviamente que os grandes magnates deste meio de comunicação como é a internet, são colaboracionistas com estes países. O lema dos colaboracionistas é : “primeiro o mercado e depois o espírito... e que "se jodam" !