“Todos os dias em que tenho que circular na estrada, o meu coração morre um bocadinho... Não, não é a condução dos portugueses que me coloca em tal estado, mas sim algo mais triste: os animais abandonados ou esmagados pelas bermas ou no meio das estradas... Um cão, ou uma matilha, o hábito ancestral de se juntarem ao infortúnio comum, um gato... animais irracionais, como os classificam, que talvez apenas o sejam devido à nossa irracionalidade. Já me acusaram de ser extremista, por me preocupar demasiado com os animais quando me deveria preocupar principalmente com os humanos, mas essas pessoas esquecem gue, ao pensar nos animais, há muito mais tempo que me preocupo com o ser... humano. Mahatma Ghandi disse "A grandeza de uma nação e o seu progresso moral, podem ser avaliados pela . forma como tratam os seus animais..."
Na minha opinião, esta expressão não é radical, apenas significa que, quando os homens, numa determinada sociedade,estão satisfeitos com os seus governantes, com a situação económica do país, com o sistema educativo, enfim, com a satisfação das suas necessidades básicas e com a perspectiva de um futuro prometedor, sobra tempo e dinheiro para se criarem leis de protecção e respeito pelos animais. Enquanto vivermos num país com o cenário que descrevi no início, a conclusão que posso tirar, é que os seres humanos andam a sentir-se muito abandonados... “ Cit. Cristina Ascenso professora em Alcobaça. Semanário Região de Cister 6/10/2006
Além de compartir as ideias expressas na carta ao director, desta leitora, acrescento ainda uma referência aos animais selvagens ( ouriços, texugos, raposas e ginetos) que muitas vezes são mortos, nas estradas, apenas para saciar o prazer sádico e gratuito dalgum condutor com instintos obscuros e que tem no carro um meio de se manifestar... como verifiquei! Detalhes como este infelizmente denotam a urbanidade de alguns portugueses. Não sei se nas escolas as crianças são sensibilizadas para este tipo de problemas ecologicos, ambientas e de civilidade. Deveriam de ter uma cadeira. O “ouricida” praticou o crime na estrada entre o Silval e o Arieiro.
Na minha opinião, esta expressão não é radical, apenas significa que, quando os homens, numa determinada sociedade,estão satisfeitos com os seus governantes, com a situação económica do país, com o sistema educativo, enfim, com a satisfação das suas necessidades básicas e com a perspectiva de um futuro prometedor, sobra tempo e dinheiro para se criarem leis de protecção e respeito pelos animais. Enquanto vivermos num país com o cenário que descrevi no início, a conclusão que posso tirar, é que os seres humanos andam a sentir-se muito abandonados... “ Cit. Cristina Ascenso professora em Alcobaça. Semanário Região de Cister 6/10/2006
Além de compartir as ideias expressas na carta ao director, desta leitora, acrescento ainda uma referência aos animais selvagens ( ouriços, texugos, raposas e ginetos) que muitas vezes são mortos, nas estradas, apenas para saciar o prazer sádico e gratuito dalgum condutor com instintos obscuros e que tem no carro um meio de se manifestar... como verifiquei! Detalhes como este infelizmente denotam a urbanidade de alguns portugueses. Não sei se nas escolas as crianças são sensibilizadas para este tipo de problemas ecologicos, ambientas e de civilidade. Deveriam de ter uma cadeira. O “ouricida” praticou o crime na estrada entre o Silval e o Arieiro.
Ps. todo o comentário bem disposto e elevado é bem vindo.