quinta-feira, outubro 18, 2007

REFLEXÃO


O prazer é uma canção de liberdade, não é a liberdade.
É o florescer de vossos desejos, mas não o seu fruto.
É uma chamada da profundidade para a altura, mas não é o profundo nem o alto.
É o enjaulado que experimenta as asas, mas não é o espaço confinado.
Ai! Em verdade verdadeira, o prazer é uma canção de liberdade.
E eu desejaria, que a cantásseis com plenitude de coração, mas que não perdêsseis o coração no canto.
Khalil Gibrán in Obras selectas. Edicomunicación,s.a. 1999