sexta-feira, janeiro 02, 2009

É ASSIM O SENHOR PRESIDENTE!



Para quando uma verdadeira política do sapato em Alcobaça?





Uma vez mais o carácter de quem governa o concelho fica patente pela carta aberta dirigida ao presidente da Câmara e publicada no Região de Cistar ( ver mais abaixo), ...mas espreitem a noticia aqui na página 7, do RC, que foi motivo dela!




CARTAS AO DIRECTOR
Carta aberta a Gonçalves Sapinho


Foi com verdadeira estupefacção que li o breve artigo, publicado no REGIÃO DE CISTER de 11 de Dezembro, sobre as palavras que Vossa Excelência proferiu em Cós, aquando da inauguração de uma nova sala no Centro de Bem Estar Social desta freguesia. Referia-se Vossa Excelência ao processo de
aquisição dos espaços envolventes do Mosteiro de Cós, quando afirmou que “ao longo dos anos a autarquia tem procurado adquirir casas e terrenos na zona envolvente ao monumento, mas até ao momento só ainda foi possível comprar um imóvel”. A minha família é uma das proprietárias dos espaços visados. Tanto quanto sei, a putativa compra dos referidos imóveis está em processo de intenção, por parte da Autarquia que Vossa Excelência agora dirige, desde o mandato do seu antecessor, Miguel Guerra. Desde essa altura que os proprietários têm vindo a esperar uma proposta da edilidade, no sentido de concretizar a referida intenção. A razão que me leva a dirigir-lhe esta carta aberta reside apenas na necessidade que sinto de defender o bom nome do meu recentemente falecido pai, Fernando Henriques Barreiro, que desde a primeira hora se mostrou completamente aberto à venda das suas duas propriedades à autarquia, por entender que assim daria mais um contributo para a valorização da sua freguesia e do seu concelho. Gostaria pois de deixar claro que:

1.Nunca houve qualquer negociação com a autarquia que Vossa Excelência dirige;
2.Apenas fomos informados da Vossa intenção de vir a adquirir;
3.Não me parece que vir para a praça pública fazer queixas de um processo de negociação que nunca existiu seja a maneira mais correcta e mais educada de iniciar um processo negocial;
4.Pela parte que nos toca, sobretudo no que se refere ao meu falecido pai, nunca se sonhou com nenhuma árvore das patacas, não gostamos é de ser tratados como bananas, acerca de quem se pode insinuar tudo! Isto é: como é que Vossa Excelência acusa todos os proprietários de tentarem “extorquir” a Câmara, se nunca sequer lhes propôs qualquer valor?
5.Se as prioridades que Vossa Excelência foi definindo, durante todos estes anos, não passaram pela aquisição dos espaços envolventes do Mosteiro de Cós, não nos venha agora responsabilizar pelas dificuldades nas pretensas negociações que nunca chegaram sequer a ter início.
6.Permanecerei disponível para dar início a qualquer processo negocial, desde que este comece por um pedido de desculpas à memória de quem, infelizmente, já não se pode defender das acusações que Vossa Excelência não teve pejo em lançar sobre todos os proprietários que pacientemente têm esperado que, mais uma vez, os políticos como Vossa Excelência, tenham palavra e cumpram o que vão prometendo cada vez que vêm à nossa
freguesia...
Mário Lopes Barreiro
Carta enviada
por e-mail
Região de Cister 24/12/2008
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A carta aberta parece revelar o sentir que “esta coisa”, tem por Alcobaça e pelos alcobacenses e à qual "designa-nos" presidente da câmara! Por isso, não é por acaso, que quando alguém solta uma verdade e critica as suas atitudes de forma sensata ou acutilante, acuda possesso e virulento a gritar de mão na anca: “energúmenos! mosquitos!”. Querendo assim garantir a indolência própria com uma grande inércia pública, para que nada se crie, nada se estude, nada se faça e tudo permaneça como até agora.
Basta que uma alma sincera tente chamar a atenção das consciências, sobre a farsa que é tudo o que este senhor insinua e o sono profundo em que a terra se afunda por causa dele, logo corre e debruça-se para fazer ainda mais profundo e pesado o longo sono de Alcobaça, cantando embaladoras serenatas sobre projectos imobiliários com golfo ou uma Nova Alcobaça que irá atrair 4500 novos habitantes ”. Tudo em tempos de uma crise imobiliária e financeira global e com uma natalidade baixa e uma população envelhecida. No entanto a insensibilidade política permite haver em Alcobaça
imóveis abandonados e próximo da derrocada, e sem reabilitar, quase um terço deles no centro histórico, o que é bem revelador de um enorme escândalo social e cultural em que o Sr. Presidente e todo o elenco PSD se movimentam e desejam para a terra. Isto é bem demonstrativo da insensibilidade política e social que praticam. No entanto, a tudo isto ele responderá seraficamente “ Somos uma das Sete Maravilhas de Portugal” .