A mim sim, doi-me a pobreza que vejo. Uma pessoa sem casa, sem ninguém que a ajude, deve de ser muito duro. Entre tanto, muitos vivemos na abundância e nunca nos preocupamos pela miséria, mesmo quando está à nossa vista. Bjs
Olá António! Espero sinceramente que 2010 seja melhor. Que deixem de existir nas ruas imagens tristes, como esta que retrataste. P.S: Faço minhas as palavras da Ema. Bjo
Logo no começo do ano aconteceu o cataclismo do Haiti e vemos que o Mundo tem compaixão, que há voluntários que deixam as suas vidinhas para ir tratar do próximo ainda que tão longe. E isso é um testemunho vivido de que é possível lutar contra a pobreza. Infelizmente não acredito que o sistema capitalista deva e possa gerar emprego para que todos possam ter aquilo que nós europeus entendemos como uma vida digna. Faz falta pensar e divulgar um novo paradigma.
A foto é bem ilustrativa. Faz parte da nossa paisagem urbana sobretudo da grande capital. Assinei o newsletter e adicionei a página da Internet. Porém, neste "Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social", que nunca a nossa voz se cale nas denúncias e nas exigências de condições de dignidade para todos. Também no meu blogue estou a dedicar os posts a este tema. Porque é preciso intervir tanto mais que num País como o nosso com cerca de 2 milhões de pessoas no limiar da pobreza (alguns deles trabalhadores com vencimentos insuficientes), é aconselhado pelo FMI a redução dos salários como remédio para a falta de competitividade.
Esperamos que sim,que este ano seja mesmo um ano diferente.Já começou com tragédias e a ajuda aos mais desfavorecidas e o combate à pobreza terá de ser intensificado (Haiti,Madeira). Unidos,faremos um ano diferente,espero :)
Caldas da Rainha, graças a iniciativas dos estudantes da ESAD podemos ver de que forma podemos mudar a vida de uma pessoa, uns querem ser ajudados e outros simplesmente adaptam-se a uma novo modo de vida, nómado, simples, limitado. Ou será que somos nós quem está limitado? O que para um sem abrigo se assemelha a permanente a nós não passa a indiferente, pelo menos por uns breves minutos, pois o conforto que desfrutamos passa a esponja sobre a sensibilidade que deveríamos ter, e amanhã já esquecemos, esquecemos até voltar amos a ser impressionados. Mas não levem a mal, pois o ritmo do dia-a-dia assim nos exige, e também eu "luto" para sobreviver numa economia desenfreada que se apoia naqueles que têm uma fraqueza, suficiente para alimentar o capitalismo oportunista em que este país está mergulhado. Principalmente a culpa é da política, pois governam sem saberem governar. Bem sei que raros são os políticos que são competentes na vida activa fora da política, mas o que importa referir é de que a nata política que teima em institucionalizar um mercado paralelo de interesses desequilibra ainda mais a nossa sociedade. Perdoem-me a expressão, mas como os idosos comentam: (..)os bons profissionais trabalham e os corruptos vão para a política, eles próprios dizem que quem não for bem mentiroso não é bom político(...). Se calhar até têm razão...
Voltando ao Zé, o senhor da foto, os comentários deixados no youtube explicam quem é este senhor, e ele é bem tratado e acarinhado por todos, mas igual a este senhor existem muitos outros que mereciam compaixão. Infelizmente, as catástrofes no Haiti e na Madeira tiveram uma grande adesão da solidariedade social dos fantásticos portugueses. Então, porque não nos empenhamos a ajudar estas pessoas? Não custa dinheiro, apenas algum do nosso tempo e boa vontade, bem sei que deveria haver vontade política mas não há, quem manda neste país é o povo, e o comodismo paga-se assim, com a indiferença. O português tem bom coração e é com ele que espero que façamos um país melhor e mais equilibrado, é o que desejo para este ano e sobretudo muita saúde para todos.
Viva o 1º.de Maio e a luta pela dignificação de quem trabalha, de quem está desempregado e de quem recebe um pensão de miséria por uma vida de trabalho.
13 comentários:
Não me condói a pobreza que vejo. Dói-me, e muito, a miséria que sinto!
Maria Cristina Quartas
A mim sim, doi-me a pobreza que vejo. Uma pessoa sem casa, sem ninguém que a ajude, deve de ser muito duro. Entre tanto, muitos vivemos na abundância e nunca nos preocupamos pela miséria, mesmo quando está à nossa vista.
Bjs
Olá António!
Espero sinceramente que 2010 seja melhor.
Que deixem de existir nas ruas imagens tristes, como esta que retrataste.
P.S: Faço minhas as palavras da Ema.
Bjo
Logo no começo do ano aconteceu o cataclismo do Haiti e vemos que o Mundo tem compaixão, que há voluntários que deixam as suas vidinhas para ir tratar do próximo ainda que tão longe. E isso é um testemunho vivido de que é possível lutar contra a pobreza.
Infelizmente não acredito que o sistema capitalista deva e possa gerar emprego para que todos possam ter aquilo que nós europeus entendemos como uma vida digna. Faz falta pensar e divulgar um novo paradigma.
Quem nos dera que a pobreza fosse possível de erradicar, mas já era bom que todos unissem os seus melhores esforços neste combate.
Cumps
António Delgado
A foto é bem ilustrativa. Faz parte da nossa paisagem urbana sobretudo da grande capital. Assinei o newsletter e adicionei a página da Internet. Porém, neste "Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social", que nunca a nossa voz se cale nas denúncias e nas exigências de condições de dignidade para todos.
Também no meu blogue estou a dedicar os posts a este tema. Porque é preciso intervir tanto mais que num País como o nosso com cerca de 2 milhões de pessoas no limiar da pobreza (alguns deles trabalhadores com vencimentos insuficientes), é aconselhado pelo FMI a redução dos salários como remédio para a falta de competitividade.
Abraço
Esperamos que sim,que este ano seja mesmo um ano diferente.Já começou com tragédias e a ajuda aos mais desfavorecidas e o combate à pobreza terá de ser intensificado (Haiti,Madeira).
Unidos,faremos um ano diferente,espero :)
Jocas gordas
Lena
Faça o ano, o dia, nada resolve, a pobreza continua e a miséria moral é pior
Saudações amigas
Encalhou?
Gostava de ver aqui coisas novas escritas por si.
Eu será que emigrou de vez?
Eu será que já não faz parte do mundo dos mortais?
Tudo bem q esteja de mal comigo.
Mas com o mundo inteiro... não.Deve haver mais gente que vem aqui (como eu) a ver o que há de novo.
Tenho saudades suas.
CQ
Esperemos que este ano seja um ano com mais bom senso, a começar pelos nossos governantes. Beijo meu
...e o Zé continua a habitar a praça da fruta.
http://www.youtube.com/watch?v=YyZa4We5vfk
Caldas da Rainha, graças a iniciativas dos estudantes da ESAD podemos ver de que forma podemos mudar a vida de uma pessoa, uns querem ser ajudados e outros simplesmente adaptam-se a uma novo modo de vida, nómado, simples, limitado. Ou será que somos nós quem está limitado?
O que para um sem abrigo se assemelha a permanente a nós não passa a indiferente, pelo menos por uns breves minutos, pois o conforto que desfrutamos passa a esponja sobre a sensibilidade que deveríamos ter, e amanhã já esquecemos, esquecemos até voltar amos a ser impressionados. Mas não levem a mal, pois o ritmo do dia-a-dia assim nos exige, e também eu "luto" para sobreviver numa economia desenfreada que se apoia naqueles que têm uma fraqueza, suficiente para alimentar o capitalismo oportunista em que este país está mergulhado. Principalmente a culpa é da política, pois governam sem saberem governar. Bem sei que raros são os políticos que são competentes na vida activa fora da política, mas o que importa referir é de que a nata política que teima em institucionalizar um mercado paralelo de interesses desequilibra ainda mais a nossa sociedade. Perdoem-me a expressão, mas como os idosos comentam: (..)os bons profissionais trabalham e os corruptos vão para a política, eles próprios dizem que quem não for bem mentiroso não é bom político(...). Se calhar até têm razão...
Voltando ao Zé, o senhor da foto, os comentários deixados no youtube explicam quem é este senhor, e ele é bem tratado e acarinhado por todos, mas igual a este senhor existem muitos outros que mereciam compaixão. Infelizmente, as catástrofes no Haiti e na Madeira tiveram uma grande adesão da solidariedade social dos fantásticos portugueses. Então, porque não nos empenhamos a ajudar estas pessoas? Não custa dinheiro, apenas algum do nosso tempo e boa vontade, bem sei que deveria haver vontade política mas não há, quem manda neste país é o povo, e o comodismo paga-se assim, com a indiferença.
O português tem bom coração e é com ele que espero que façamos um país melhor e mais equilibrado, é o que desejo para este ano e sobretudo muita saúde para todos.
Abraço, ex aluno do António
António Delgado
Viva o 1º.de Maio e a luta pela dignificação de quem trabalha, de quem está desempregado e de quem recebe um pensão de miséria por uma vida de trabalho.
Abraço
Anos disto anos daquilo, ja comeco a ficar farto, pois nao resolvem nada!
Um abraco dalgodrense.
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