“ (...) la puerta principal tiene delante un extenso campo y plaza que causa el mayor contento para los ojos de los que la miran a la cual se sube por una escaleras muy anchas y espaciosas donde está un cementerio que en otros tiempos estaba ocupada, ademas, por una capilla donde estaban sepultados algunos reyes e infantes que ahora estan dentro de la iglesia” cit. Fray Hieronimo Roman 1599, In Antonio Delgado "Estética de la Muerte en Portugal"
O deserto foi, várias vezes justificado na “requalificação" devido a descrições de forasteiros, mas nenhum, como Fray Hierónimo, teve a precisão de indicar um cemitério que por diversas vezes circulou naquele amplo espaço, sendo a ultima pelas cercanias de extinta Igreja Nova.
“ O desenvolvimento sustentado e a defesa do património não dão votos”, daí a corporação municipal, quando não promove, parece que tolera em termos urbanísticos a ruína fraudulenta quer da cidade quer do concelho. Em Alcobaça, capital, foi o “fazer” e “refazer” e voltar a “fazer” na zona histórica com a "requalificação". Chamando um “arquitecto estrela” para justificar opções de todo duvidosas. Num processo que nega o urbano e a cidade enquanto espaço de troca e integração. Acabando, esse mesmo processo, por multiplicar desigualdades, impondo apenas um efeito ostentoso e emblema arrogante de um certo poder económico que não é real! E, um capricho presunçoso de um politico sem visão estratégica...nem, que se saiba, qualificação em gestão! AQUI JAZEM muitas das esperanças dos Alcobacenses. Alcobaça capital e Alcobaça concelho, caminha assim pela mão dos actuais governantes para uma DEGRADAÇÃO PROGRAMADA, onde se perspectiva URBICIDIOS e URBANICIDIOS ainda mais acentuados num curto espaço de tempo.
O deserto foi, várias vezes justificado na “requalificação" devido a descrições de forasteiros, mas nenhum, como Fray Hierónimo, teve a precisão de indicar um cemitério que por diversas vezes circulou naquele amplo espaço, sendo a ultima pelas cercanias de extinta Igreja Nova.
“ O desenvolvimento sustentado e a defesa do património não dão votos”, daí a corporação municipal, quando não promove, parece que tolera em termos urbanísticos a ruína fraudulenta quer da cidade quer do concelho. Em Alcobaça, capital, foi o “fazer” e “refazer” e voltar a “fazer” na zona histórica com a "requalificação". Chamando um “arquitecto estrela” para justificar opções de todo duvidosas. Num processo que nega o urbano e a cidade enquanto espaço de troca e integração. Acabando, esse mesmo processo, por multiplicar desigualdades, impondo apenas um efeito ostentoso e emblema arrogante de um certo poder económico que não é real! E, um capricho presunçoso de um politico sem visão estratégica...nem, que se saiba, qualificação em gestão! AQUI JAZEM muitas das esperanças dos Alcobacenses. Alcobaça capital e Alcobaça concelho, caminha assim pela mão dos actuais governantes para uma DEGRADAÇÃO PROGRAMADA, onde se perspectiva URBICIDIOS e URBANICIDIOS ainda mais acentuados num curto espaço de tempo.
PS. Todo o comentário bem disposto e elevado e é sempre bem acolhido.
39 comentários:
Depois de ver esta imagem, percebo agora o projecto do Engº Byrne.
Grande ideia....
Caro anônimo,
o Byrne é engenheiro ou arquitecto?
Como é que um Arquitecto se ia lembrar de uma obra destas?
Ele é Arquitecto?
Ou isto é obra de engenharia cisterciense?
Pela entrevista na TV2 fiquei sem saber....
Caro anônimo,
O Byrne, como turbo-arquitecto, turbo-professor, tem lá tempo para se lembrar...faz presença aqui e ali, porque possivelmente são os alunos que fazem os projectos nas aulas de arquitectura, como exercícios escolares. Creio que as pessoas, em Alcobaça, dão demasiada importância à ordem de "CLISTER"....desculpe o trocadilho, mas parece-me que é mesmo assim... um clister! É por causa dessa importância e outras semelhantes que Alcobaça está como está!
Se é engenharia cisterciense, francamente não sei...eu digo que é um arenal, dividido por tabiques de pedra, em formas rectas e que a câmara comprou ???????????? ao preço do ouro. O próprio arquitecto afirmou, sobre o projecto que foi " (...)uma decisão sabia . O presidente tinha que adjudicar o projecto, porque estava em risco perder o financiamento"... já se vê, é a engenharia financeira que faz tudo inteligente e sábio... em Portugal, até mesmo um arquitecto e um presidente da câmara!
Não vi a entrevista mas gostaria de ver...quando foi?
cordialmente
Antonio Delgado
também gostava imenso de ver essa entrevista.
não sei se o sr é arquitecto ou engenheiro, sei que não tem a minima sensibilidade estética e artistica e, nem mesmo, conhecimentos de funcionalidade prática.
a foto acaba por ilustrar bem o que sentimos ao passar no rossio - um grande deserto que talvez venha a servir para enforcar o saddam (ele sentir-se-ia em casa, decerto) e um cemitério.
de facto, não foram acautelados os interesses dos turistas (veja-se o estacionamento), nem dos comerciantes (vejam-se as lojas ás moscas)e nem da beleza (exemplos para quê? está à vista de todos o prejuizo).
foi uma aberração pensada á pressa para não se perderem fundos. e será que sobraram fundos para pagar as indeminizações pelos estragos causados com as cheias?
realmente, os nossos impostos servem para muita coisa! só não servem para alcatroar estradas, fazer parques de estacionamento em condições, fazer um hospital condigno ou, simplesmente, colocar os ingressos para o cine-teatro mais baratos.
mas como se diz, algures noutro blog - a cultura tem de ser paga!
Un Abrazo de año nuevo para voce...
Cariños desde Chile...
A entrevista do Arqtº( o que faz a planta e dirige a construção de edificios )/Engº ( aquele que traça e dirige obras publicas ou particulares; indivíduo que tem o curso de engenharia e se estivessemos no Brasil seria o proprietário de um engenho )/Paisagista ( pessoa que pinta paisagens ou descreve o campo,cenas da vida rústica ou ainda arquitecto que se dedica ao ordenamento paisagístico, bem como ao planeamneto e à decoração de jardins, parques, etc )Byrne passou no Canal 2 da RTP ( estação pública )na passada terça-feira, dia 26 de Dezembro de 2006.
Eram cerca de 11 horas e o País parou para ver, ouvir e... quê?
E assim me inteiro do que se passa numa cidade histórica e bel.
Os arquitectos deviam ser mais humildes quando se debruçam na requalificação urbana. Em vez de imporem o seus mamarrachos «criativos», deviam submeter-se ao existente e às funcionalidades desejadas e desejáveis para os espaços em que vão trabalhar. Por outro lado, os plíticos, pouco esclarecidos têm o complexo da sua pequenez e, para não serem considerados ignorantes e incultos pelos «artistas» e «intelectuais» não são capazes de recusarem propostas absurdas e aberrantes. Esta inépcia dos políticos a todos os níveis estã bem patente em vários factos que só serviram para prejudicar o País.
Desejo um Bom Ano
A. João Soares
Bom, Lucia, creio que essa foi para mim...
Como diz, o Arq Byrne não tem valor... Bom, isso depende da opinião de cada um. O que é certo é que tem havido algum reconhecimento da sua obra(não falo de Alcobaça).
Quando fala de estacionamento, não posso concordar consigo. Não é por haver um parque de estacionamento mesmo em frente ao Mosteiro que os turistas nos visitam mais. Além do mais existe um parque de grande capacidade a menos de 500m(que foi construído com os nossos impostos ao contrário do que a Lucia diz). Para mim a retirada dos carros do Rossio foi a grande conquista de Alcobaça dos últimos anos.
Quanto ao Hospital, não faz parte da alçada da Câmara, como a Lucia deve saber e portanto não há nada que o município possa fazer.
E o comércio? Mas afinal o comércio de Alcobaça não está morto há muitos anos? Ou é mesmo a desculpa barata da requalificação.
O comércio de Alcobaça não morreu porque os carros saíram do Rossio, mas sim pela falta de qualidade, de investimento, de simpatia por parte dos comerciantes e pelos preços altamente abusivos. As pessoas não preferem fazer 25Km para irem às Caldas e deixarem o carro sabe-se lá onde para irem a pé à rua das lojas do município vizinho só para não deixarem o carro num parque gratuito a 300m do comércio de Alcobaça. Há muito mais em questão.
Eu deixei de comprar em Alcobaça porque me fartei de ser mal atendido, de os comerciantes serem antipáticos quando eu não comprei nada porque não gostei, e porque não gosto de ser explorado.
O comércio de Alcobaça é mesquinho, retrógrado e provinciano.
Atenção que não generalizo e há estabelecimentos em Alcobaça, da nova geração que muito aprecio.
Para finalizar, e em relação à parte que me toca, eu não considero que 18€ para ver um concerto de grande qualidade seja um preço excessivo. Temos o hábito de nos lamentar e fazer de coitadinhos e pobrezinhos e chorar porque os bilheres do CT são caros. Depois vemos as pessoas a gastarem mais em coisas muito menos importantes. Lucia, é tudo uma questão de prioridades. Uns preferem o CT, outros gastam em burguesias...
E agora deixo-lhe uma pergunta: A Lucia gostava que os espectáculos fossem gratuitos ou uma pechincha. Mas será justo uma câmara gastar o dinheiro dos meus impostos por exemplo num espectáculo que eu não goste e destinado a outro publico?
Se eu gosto vou, e pago. Se não gosto não vou.
Depois há outra questão. Não há nada que seja gratuito e de muito boa qualidade. A cultura gratuita não interessa...
Cara Lucia, tente saír um pouco do seu meio ver a realidade de outros lugares que tanto estima. Dê uma volta por esta Europa fora e veja os preços dos eventos culturais... Vai ter uma surpresa...
Carissimo João Soares,
Obrigado pela sua postagem que é bastante sintectica sem rodeios mas muito SÁBIA ...aquilo que afirma foi o espirito que presidiu em Alcobaça e continua apresidir ...infelizmente!
Um abraço com o caloroso desejo de um excelente 2007
Cordialmente
Antonio Delgado
hola Karen,
Gracias por tu amable visita desde el Chile.
saludos
António
ora viva caro alcobacense,
como da discussão é que nasce a luz, aqui vai:
o comércio de Alcobaça não é nada do que diz. eu visito bastante as lojas em frente ao mosteiro e não acho as pessoas antipáticas (isso depende de muitos factores e, não podemos esquecer que "comportamento gera comportamento", nem retrógrados (talvez conservadores)e, felizmente são provincianos.
quanto ao engenheiro, ou arquitecto (de facto não sei a sua qualificação)o antónio já se referiu às menções honrosas com mais sabedoria do que eu, alguma vez, possa vir a ter. agora que não gosto, não gosto.
quanto ao valor dos ingressos, vou dizer apenas uma coisa: caros e a encher meia sala, não vale a pena! se os colocassem a metade do preço fariam o mesmo dinheiro e melhor figura. a qualidade não se mede pelo valor dos bilhetes, mede-se pelos artistas (que, se oferecerem as suas obras, elas não ficam com menos qualidade), pelo ambiente gerado, etc.
temos, por exemplo, exposições, com entrada gratuita e, nem por isso perderam qualidade, pelo contrário, até foram vistas por pessoas que, se tivessem como pagar, não teriam como o fazer.
dou-lhe os parabéns por fazer parte dos portugueses que se podem dar ao luxo de, numa terra onde o ordenado minimo nacional não chega aos 400€, poderem gastar 18€ por cabeça para ver um espectáculo (não falo em qualidade, note bem).
mas, também, essas pessoas não se podem dar ao prazer de fazer compras burguesas.
desculpe mas parece que, quem precisa de entrar na minha realidade é o meu caro amigo.
é mais fácil entrar na minha realidade provinciana do que eu entrar "na sua Europa" com os meios de que disponho!
e, já agora, que me interessam os eventos que decorrem por essa europa fora, senão para me servirem de cultura geral? o que me interessa, em primeiro lugar, é o que pode e deve ser feito nesta terra onde vivo, e a que camadas sociais é que consigo chegar com esses eventos.
felizmente, tenho a internet e os livros que me vão dando conhecimento dos monumentos e dos eventos que vão por esse mundo fora. Note, não me estou a lastimar, muito pelo contrário, gostaria era de ver algumas pessoas a entrarem, nem que fosse por instantes, neste meu mundinho provinciano.
Acho curioso que ainda se fale de parques de estacionamento em pleno Rossio de Alcobaça. Se bem me lembro, um dos leitmotiv do Projecto de Requalificação era tirar quase totalmente a circulação automóvel do Rossio (ressalvando apenas o trânsito de moradores e cargas e descargas dos estabelecimentos comerciais). Lembro que em devida altura houve até um protesto público (em forma de abaixo- assinado) de oposição à edificação de tal parque... A construção desse parque (subterrâneo) acabou por ser posta de parte, devido àquele protesto e a impossibilidades de ordem geológica e (segundo a Câmara Municipal) financeira. Recordo que a pertinência desse abaixo-assinado foi publicamente reconhecida pelo próprio Arq Gonçalo Byrne e que o mesmo se opunha também ao facto de a obra ter sido adjudicada sem qualquer espécie de concurso público...
Caro António Delgado:
Tendo sido a primeira vez que fiz um comentário no seu blogue, tenho de lhe pedir desculpa pelo facto de antes não me ter apresentado e lhe ter apresentado os meus melhores cunprimentos e felicitações pelo seu blogue, do qual sou visitante atento há bastante tempo, embora nem sempre concorde com ops seus posicionamentos e as suas opiniões... Partilhei consigo muitas vezes as páginas de opinião do mensário A Voz de Alcobaça e continuo a apreciar a sua frontalidade, embora a ache por vezes algo excessiva... Quanto ao seu Ecos e Comentários, continuo a vê-lo e consultá-lo como mais uma "pérola" da blogosfera alcobacense e permita-me felicitá-lo pelas suas montagens fotográficas, de cuja verve e sense of humor continuo e continuarei dedicado freguês...
Já agora, deixo aqui o endereço do meu blogue, agradecendo a sua visita e a sua opinião, caso o julgue disso merecedor:
http//:www.nasfaldasdaserra.blogspot.com
Bom Ano Novo!
eu não disse que o parque tinha de ser em frente ao mosteiro, mas o que existe actualmente não tem condições nenhumas para deficientes, idosos, doentes ou grávidas.
de um lado tem uma rampa exageradamente inclinada que não permite a descida nem a subida de uma cadeira de rodas. ao centro tem escadas e a única saida possivel para as pessoas diferentes fica mais perto da rotunda do hospital do que do mosteiro.
não fica a 300m como foi dito pelo alcobacense.
e, agora veja, como é que uma pessoa com problemas de locomoção (mesmo que ligeiras) pode: descer a rampa, atravessar a rua 8por cima das valetas ou por cima da areia) em dia de chuva, ir até uma loja que fique mesmo em frente ao mosteiro, comprar um belo jarrão de loiça de alcobaça ou um painel de azulejo, fazer todo o caminho de volta e voltar a subir a rampa.
já pensaram nisso?
pois, é que esta semana assisti a um caso assim e a senhora que rondava os 70 anos, ia praguejando enquanto fazia o trajecto.
meti conversa com ela para a ajudar a carregar o embrulho e ela disse: ó minha senhora, isto não lembra nem ao diabo, nem sequer temos um banquinho para descansar as pernas a meio do caminho...
é esta imagem que fica no nosso pensamento - a dificuldade de alguns em detrimento da teimosia de outros...
e já me esquecia de outro pormenor - o hospital.
decerto que não tem a ver com a câmara mas, afinal não terá? é que o nosso presidente até se referiu a ele , mais ao menos assim: "vamos fazer filhos em mulheres alheias!"
Estimado José Jorge Vasco
Antes de mais agradeço a franqueza e em postar nos Ecos e Comentários. Confesso que sou leitor das suas crónicas, no RC das quais sou admirador. Tenho pena que não haja mais pessoas, noutras áreas da cultura, a escreverem de forma assídua, clara e pedagógica, além do humor subtil, como o José Jorge faz. A imprensa regional em geral e a de Alcobaça em particular, só teria a ganhar e seria muito mais atractiva e rica. No ponto referido parabéns ao RC.
... Já não recordava essa coincidência com o JJV no JORNAL DE ALCOBAÇA...se calhar un dias destes, temos de voltar a colaborar, mas num blog comunitário sobre Alcobaça...?!
Sobre a frontalidade, talvez seja devida, à ascendência castelhana por parte da minha bisavó. Vivi anos em Espanha e por razões profissionais passo temporadas nesse país. Talvez estas vivencias tenham moldado a minha espontaneidade/frontalidade à maneira dos nuestros hermanos sem eu dar conta. Entenda-a, acima de tudo, como um escape e uma maneira de libertar energias. Talvez aquelas que Miguel de Unamuno dizia que os portugueses reprimiam, ao contrário dos espanhóis, devido a olharem tanto para trás e por não serem capazes de falar qualquer coisa sem argumentarem “ no meu tempo era assim”. Um facto que os psicanalistas designariam por COMPLEXO DA MULHER DE LOT. E, pode proporcionar o risco da mentalidade, a iniciativa e o espírito de uma cultura ficarem petrificados como estatuas de sal iguais ou semelhantes às do relato no mito bíblico.
...Sobre as imagens, agradeço as palavras e creia-me que me divirto muito, mas mesmo muito em concebe-las e gosto de ter esse ECO... talvez com humor possamos conseguir coisas!
Ao terminar espero que o JJV, continue a visitar este blog e esteja muitas vezes em desacordo comigo mas deixe constância do seu ponto de vista. “SOZINHOS NÃO SABEMOS NADA MAS JUNTOS SABEMOS MUITO” diziam aos trabalhadores/colaboradores do meu avô que...ainda hoje me oriento por este saber!
Depois tanto as pequenas como as grandes verdades ou virtudes nutrem-se e são igualmente proporcionais às suas pequenas e grandes contradições... TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE!
Um forte abraço e um EXCELENTE ANO DE 2007.
Cordialmente
António Delgado
Estimada Lúcia,
rectifico aquilo que afirma sobre o hospital. Sapinho terá dito "Fazer obras em mulheres alheias"...acaba por ententer-se da maneira (RC 27/4/2006 art. assinado por Ana Ferraz.
...Na boca dos politicos as mulheres dão para tudo!
Cordialmente
Antonio Delgado
Caro António Delgado:
Muito obrigado pela sua resposta e pelas suas palavras de ânimo, que muito me apraz registar. Só foi pena que me tivesse chamado José Jorge Vasco, quando eu efectivamente me chamo e assino José Alberto Vasco. É claro que vou continuar a ser visitante assíduo e interessado dos seus Ecos e Comentários.
Estimado JOSÉ ALBERTO VASCO:
foi uma distracção imperdoável... penitencio-me!
Um abraço
António Delgado
Estimado José Alberto Vasco
Antes de mais agradeço a franqueza e em postar nos Ecos e Comentários. Confesso que sou leitor das suas crónicas, no RC das quais sou admirador. Tenho pena que não haja mais pessoas, noutras áreas da cultura, a escreverem de forma assídua, clara e pedagógica, além do humor subtil, como o José Alberto faz. A imprensa regional em geral e a de Alcobaça em particular, só teria a ganhar e seria muito mais atractiva e rica. No ponto referido parabéns ao RC.
... Já não recordava essa coincidência com o JJV no JORNAL DE ALCOBAÇA...se calhar un dias destes, temos de voltar a colaborar, mas num blog comunitário sobre Alcobaça...?!
Sobre a frontalidade, talvez seja devida, à ascendência castelhana por parte da minha bisavó. Vivi anos em Espanha e por razões profissionais passo temporadas nesse país. Talvez estas vivencias tenham moldado a minha espontaneidade/frontalidade à maneira dos nuestros hermanos sem eu dar conta. Entenda-a, acima de tudo, como um escape e uma maneira de libertar energias. Talvez aquelas que Miguel de Unamuno dizia que os portugueses reprimiam, ao contrário dos espanhóis, devido a olharem tanto para trás e por não serem capazes de falar qualquer coisa sem argumentarem “ no meu tempo era assim”. Um facto que os psicanalistas designariam por COMPLEXO DA MULHER DE LOT. E, pode proporcionar o risco da mentalidade, a iniciativa e o espírito de uma cultura ficarem petrificados como estatuas de sal iguais ou semelhantes às do relato no mito bíblico.
...Sobre as imagens, agradeço as palavras e creia-me que me divirto muito, mas mesmo muito em concebe-las e gosto de ter esse ECO... talvez com humor possamos conseguir coisas!
Ao terminar espero que o JAV, continue a visitar este blog e esteja muitas vezes em desacordo comigo mas deixe constância do seu ponto de vista. “SOZINHOS NÃO SABEMOS NADA MAS JUNTOS SABEMOS MUITO” diziam aos trabalhadores/colaboradores do meu avô...ainda hoje me oriento por este saber!
Depois tanto as pequenas como as grandes verdades ou virtudes nutrem-se e são igualmente proporcionais às suas pequenas e grandes contradições... TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE!
Um forte abraço e um EXCELENTE ANO DE 2007.
Cordialmente
António Delgado
É deveras enternecedor que se continue a falar no parque de estacionamento para Alcobaça. A este respeito, gostaria de dizer ao Alcobacense que apesar de existir um parque de grande capacidade a menos de 500m(do Mosteiro, que foi construído com os nossos impostos, aquele espaço estava, há muito tempo, destinado à reinstalação dos Paços do Concelho (solução, quanto a mim discutível...) e à construção de um Centro de Emprego e/ou formação profissional. Isto foi o que ficou do mandato do ex-Presidente da Câmara Miguel Guerra. O Sapinho decidiu alcatroar aquele espaço para, provisóriamente, fazer dele um parque de estacionamento uma vez que tinha projectado construir um parque de estacionamento subterrâneo - a primeira versão era à frente do Mosteiro (solução verdadeiramente idiota) e a segunda versão era na zona do Mercado Municipal. Tudo ficou pelo caminho porque, para o Sapinho foram e parece continuarem a ser, outras prioridades, em minha opinião de muito menor valia (para não dizer, nenhuma valia) para Alcobaça.
Quanto ao trânsito em frente do Mosteiro ele era, de facto, bem retirado de lá, como foi alardeado pelo presidente mas, desde que o ano passado alguns comerciantes, muito justamente lhe perguntaram porque é que ele se deslocava de carro para a frente do mosteiro de carro quando o tinha proibido, o Sr. Presidente mudou de ideias e abriu o trânsito... Pobrezinho... envergonhou-se!!!
Finalmente, quanto aos comerciantes, parece-me injusto o seu comentário mas...
Não pense que os Alcobacenses vou às compras a Caldas da Rainha por causa dos preços. Aliás, os preços em Caldas e Alcobaça não variam praticamente nada. Certos Alcobacenses vão comprar a Caldas porque é chique... e por razões de cultura de algumas pessoas.
Caro anônimo
obrigado pela informação sobre a entrevista do Byrne, irei ver se consigo recuperá-la.
Cordialmente
Antonio Delgado
viva caro armando.
eu também achei injusto o comentário feito aos comerciantes.
mas do que eu gostei, mesmo, foi foi da sua última frase...
A VOZ do POVO, em nome de todos os colaboradores deste blogue deseja a todos os amigos e leitores!
UM BOM ANO 2007!
Tenhamos como objectivo, contribuir e ajudar a que o nosso mundo, seja um local, de paz, para todos os povos. Que acabem as injustiças, que sejamos solidários, com os nossos irmãos, que sofrem e que os homens se entendam e contribuam definitivamente para um mundo melhor.Um mundo aonde todos, sejamos iguais em oportunidades, fraternidade e no acesso ao bens e cuidados necessários. Em especial, para todas as zonas aonde se verificam conflitos bélicos, por razões, políticas, religiosas ou económicas!
BEM HAJAM AMIGOS DE A VOZ DO POVO.
fraternalmente.
Antonio Delgado
Absolutamente! Não é preciso dizer mais...
Gostei de ler os vários comentários e gostaria de clarificar uma coisa,
"Poder-se-ia perfeitamente ter desviado o trânsito do Mosteiro sem fazer o Deserto deixando quase tudo na mesma.
Essa de ter de fazer o projecto á pressa para não perder dinheiro é outra treta para pacóvio acreditar.
Estas coisas têm o seu tempo e não aparecem do ar ,e se não fizeram um projecto com tempo , era porque eram incapazes de o fazerem .
A variante ainda não está pronta e os carros já não estão a circular em frente do Mosteiro. Pois não?
Portanto estas obras na frente do Mosteiro nada têm a ver com o Transito, têm a ver sim com a megalomania dos pequenos autarcas portugueses que são hoje considerados pelos seus pares Europeus os mais religiosos do mundo cristão.
"Nunca assinam nenhum projecto sem terem um terço na mão"
Realmente nem sei bem se se pode circular ou não, pois uns dias vejo carros lá, outros não, e isso causa-me alguma confusão.
Assim como o mercado dos ciganos na Gafa, levantam as coisas quando a Policia passa e montam depois, como se isto fosse uma coisa natural, é vergonhosa a posição da Câmara , da Policia e da população que compra as coisas que certamente estão fora da lei, mas é o que temos.
Gostei de ler da proibição de estacionar em frente do Mosteiro e logo vir o presidente todo Ufano e Anafado, conduzido por motorista na sua "liteira" de 12000 contos e que custa a todos nós mais de 2500 euros por mês, estacionar onde é proibido, assim é que é!!!!.
Realmente esta figura do livro "Animal Farm" de G.W. não passa de uma anedota que não faz rir.
Realmente andar 500 metros a pé para ir ás compras não está nos hábitos dos automobilistas nem aqui nem nessa Europa fora.
Toda as pessoas e até o Birn sabiam disso, que o comercio da zona iria iria ter os seus problemas sem parqueamento próximo.
Os Bancos querem sair da zona, A TeleRio já saíu a Farmacia Epifanio já saíu, a Cruz de Cristo já saíu , O Gilberto já saiu etc etc, e vão mais.
Quanto a ser mal recebido no comercio em Alcobaça foi coisa que nunca me aconteceu e tenho dúvidas que isso aconteça, se calhar a cara do comprador não era lá muito agradavel, e afugentou o comerciante?
Em 2007, há que não deixar de falar destas asneiras , mas há por aí outras ,como a redução drástica de cadeiras do cinema, "e depois dizem que os bilhetes são caros" o custo da obra, o aumento dos nossos impostos autárquicos INI, o aumento exponencial do custa da água no nosso Concelho a passagem da derrama para o dobro em época de recessão económica, tudo isto feito por gente eleita por nós.
Não temos lá muita sorte com os tipos, deve ser da religiosida excessiva dos ditos
Um melhor ano para todos
Caro Anónimo,
Gostei da ideia de liteira e irei registar.
Essa de falta de educação dos comerciantes não entendi muito bem. Até porque nunca me aconteceu ser mal tratado. Posso dizer que tenho sido sempre cordialmente recebido. O mesmo afirmam amigos de França e de Espanha, que por vezes fazem turismo em Alcobaça. Possivelmente quem é mal tratado deve de ser alguém que não interpela educadamente os comerciantes...não acha?
... pode aclarar essa do aumento das águas?
Desejo-lhe igualmente um excelente ano de 2007
Cordialmente
António Delgado
Lucia, eu tive o cuidado de referir que não generalizava o que disse sobre os comerciantes e tenho alguns estabelecimentos em muito boa consideração.
Agora para todos, e para não passar por mal-educado, sempre tive o hábito de tratar bem o próximo e de nunca desrespeitar ninguém. Falo de factos que muitos conhecem e todos sabemos que os Alcobacenses perderam o hábito de comprar em Alcobaça.
Quanto às saídas do centro, bom ainda há pouco abriu um novo banco... Os restantes ainda estão lá...
A Tele-rio saíu porque mesmo antes já ninguém lá comprava nada...
O comércio de Alcobaça estagnou há trinta anos e não acompanhou o desenvolvimento económico e os novos hábitos. As pessoas são mais exigentes e querem mais e melhor variedade. Isso não existe em Alcobaça. Há pouco e mais caro!
Posso dar-vos o exemplo de um brinquedo que procurei neste natal e que numa loja em Alcobaça custava 20€ a mais... O brinquedo em Lisboa custou 30€... Quase metade dos 50 marcados em Alcobaça!
Mas a história não é nova e vão-se sempre arranjando desculpas para a morte lenta do comércio. A culpa é sempre dos outros e não se encara o problema de frente.
Para terminar, a grande maioria das cidades históricas europeias têm o seu centro histórico fechado ao trânsito automóvel. Muitas delas com parques a mais de 500m. O comércio nelas está vivo e de boa saúde. Talvez seja dos hábitos das pessoas que são diferentes...
Afinal o Arqtº/Engº Byrne deve ser muito importante porque a RTP 2 voltou ontem madrugada fora a repetir a entrevista que já tinha passado há uns dias neste mesmo canal...
Ou foi só para encher espaço???
Se calhar na primeira entrevista esqueceu-se de falar do projeto de requalificação de S. Martinho....
bem, eu vou começar por partes:
1ºpara o caro anonymous - tem toda a razão em relação ao aumento do preço da água e da taxa de residuos liquidos. foi um aumento exagerado que, parte da oposição não aprovou e até criticou.
há ainda o aumento brusco sobre o imi e sabe Deus que mais, estrará na cabeça dos nossos autarcas para 2007.
gostei muito da imagem da liteira (esqueceu-se, decerto, dos pagens que acompanham, sempre, a personagem e que o bajulam e o servem...) e do terço pois começo a achar que há religião a mais nesta zona.
e agora, falando mais a sério, não me diga que não percebeu a razão porque foi reduzido o nº de cadeiras do cinema! - é que, assim, seria mais fácil dizerem que encheram a casa...
eu até não me custa andar a pé 500m, mas pergunte aos deficientes, aos que por azar têm de se socorrer de muletas, e aos mais velhos.
e a falta de um banquinho para descansar sem se ser obrigado a consumir numa esplanada? e a sombrinha de uma árvore quando o calor aperta? e os carros que têm de passar pelas valetas para subir a rampa? e que história é essa de os carros não circularem em frente ao mosteiro? eles passam lá, e até estacionam, mesmo em frente a uma das mais conceituadas esplanadas de Alcobaça.
2º agora para o alcobacense - eu não lhe chamei mal-educado até porque, a minha cultura não me dá para tanto. apenas lhe disse que "comportamento gera comportamento". portanto a interpretação foi sua pois as palavras não foram minhas.
tenho sempre o cuidado de tentar não ferir os outros quando faço comentários e se o ofendi peço desculpa.
o comércio tem preços diversos aqui, em Lisboa e em qualquer outra parte do país. qualquer economista o poderá elucidar dos motivos, da lógica da procura e da oferta, etc.
ainda temos um outro pormenor, é que, o comerciante ao comprar pouco acaba por o fazer, também mais caro.
e quanto ao comércio, preocupa-me mais o facto de se vender na rua, fugindo ao iva, às vezes coisas que nem sabemos bem como é possivel terem preços tão baratos, não tendo de pagar qualquer valor pelo arrendamento de um espaço comercial e de não haver uma fiscalização eficaz (aliás, parece que nem há nenhuma.
se eu, ou qualquer um de nós, quiser abrir um espaço comercial tem de pagar taxas, impostos, tem a fiscalização a entrar pedindo documentos de compra, exigindo casas de banho para homem, senhora e funcionarios, preços á vista nas montras, etc... e estes senhores? pois esses até têm casas cedidas por entidades públicas, às vezes com rendas irrisórias, sem pagar água nem luz e o que pagam até é com subsidios da segurança social.
tudo isto enquanto nós vamos pagando as mensalidades ou rendas de casa, mais a água, a luz, o gás e um imposto por termos uma casinha nossa, ás vezes paga com creditos bancários.
e diga-me agora, que é mais conhecedor do que eu das realidades que vão por essa europa, lá também é assim?
Lucia, nesse aspecto também estou de inteiro acordo consigo. Sempre fui contra esse tipo de vendas ambulantes mas sabe que infelizmente há etnias ditas minoritárias mas com mais direitos. Eles mandam nas nossas autoridades e em Alcobaça isso é flagrante. O estatuto "cigano" em Portugal permite tudo, desde conduzir sem carta, atropelar pessoas sem ser sequer notificado, vender livremente nas ruas ou até espancar crianças nas escolas públicas. Tudo lhes é permitido...
pois é caro alcobacense, até parece que estamos numa cidade sem rei nem roque. querem que se invista em Alcobaça? como? e para quê? para termos vendedores ambulantes a vender o mesmo tipo de artigos sem pagar impostos?
Enganam-se todos quantos dizem que o "arquitecto" e o presidente da câmara não têm sentido estético.
Na verdade eles têm o seu próprio sentido estético, cada um à sua medida: ambos vivem dominados pelo sentido do vazio sendo que para o "arquitecto" se trata de verdadeiro sentido estético de vazio urbanístico enquanto que para o presidente se trata de sentido estético de vazio para as mentes dos cidadãos alcobacenses, à sua imagem e semelhança.
Caro António
Tendo estado ausente ao abrir o seu blog deparei-me com este fabuloso post que tão bem representa a fantochada criminosa que aconteceu no Rossio.
Parabens e obrigado por este espaço onde a liberdade acontece.
Um óptimo ano para si e para todos os leitores do blog.
Peço desculpa se coloco aqui um comentário que não vá muito de acordo com as ideias discutidas. Não sou Alcobacense, portanto há muitos temas do dia a dia que não posso discutir.
Relativamente á obra que vi no verão num dia de calor e considerando que o mosteiro é patrimonio mundial, o resultado final agradou-me muito.
Para quem vem de fora como eu, e lembrando-me do que havia antes, agora reconheço que o que havia antes não dignificava uma obra tão importante do país. Antes tudo o que estava lá era muito mesquinho, e confuso, tinha a sensação de que o Mosteiro era mais um conjunto de biblots no meio da confusão. Para mim o problema agora é que ressalta o choque entre algo amplo e bem feito (claro, na minha opinião) com a confusão visual continuada do resto da cidade.
Relativamente a pessoas nas ruas e cafés, estavam lá e finalmente encontrei um passeio agradável com explanadas e com espasso tem ter de ir obrigatoriamente contra aquelas colunas irritantes de postais que existem por todos os lados as portas das lojas de recordações.
Relativamente às sombras actuais, concordo com os comentarios que vi neste email relativamente à rua em frente do mosteiro, mas também falta esperar pelo factor tempo, ou seja o crescimento das arvores (claro que isso não demora 3 anos, mas é uma sobra que vale apena esperar - Quando comprei o andar na rua onde vivo queixa-me do mesmo, agora que as arvores cresceram mudei completamente de opinião) e tambem sou da opinião que arvores no meio iriam tapar o mosteiro.
Quando visitei no verão não entendia porque é que as pessoas não pisavam a terra. Pareciam que tinham medo de sujar os sapatos, ou não estavam habituados a ver aquele tipo de terreno. Alguem simpatico de um cafe com uns bolos optimos explicou-me que a terra tinha sido mal colocada e dado problemas com a 1º chuvada. Espero que já tenham ultrapassado este problema.
Já estive no escorial e em Versailes e lá as pessoas não têm medo de pisar o mesmo tipo de terreno.
Relativamente ao comercio, não sei o que se passa actualmente em Alcobaça, creio que é normal no comercio as lojas inovarem, ou fecharem e abrirem de acordo com os requisitos do mercado. Realmente, é negativo se apenas fecham, e se não aproveitam esta oportunidade para abrirem novas lojas mais inovadoras e com mais qualidade para o mercado target daquela zona da cidade. Sinceramente, para mim que venho de fora, não me interessa nada ver uma loja num local tão digno que anuncie preço de cueças de renda. (Creio que o comercio local deveria tirar mais partido de clientes externos com maior poder de compra do que os clientes locais, mas por favor com alguma qualidade - Mas com o cuidado de não matar totalmente a frequencia da população local)
Sinceramente, para mim que venho de fora estacionar longe não é um problema, porque em geral se o faço é porque tenho tempo, o que me parece ridiculo, é não aproveitarem esses novos percursos para alterarem e colocarem um comercio mais atractivo, se calhar o facto de obrigar as pessoas a andar pelas ruas gere mais oportunidade de procura.
Da ultima vez que fui a pamplona, acabei por trazer uma serie de T-shirt locais e inovadoras para a epoca que hoje em dia são uma marca até vendida em Portugal (Kukuruxo, ou algo parecido, não me lembro do nome).
Creio que é um bocado Portugues, mas onde à problemas deveriamos ter a capacidade de os tornar em oportunidades, creio que isso é um dos factores que tambem define o empreendorismo.
Uma das coisas que aprendi, é que o facto de acreditar que é possivel, é meio caminho para a conseguir. Se realmente acham que tudo está mal, então vai ser dificil que alguma coisa aconteça.
Uma vez mais peço desculpa por estes comentários, mas tendo gostado bastante do que vi hoje, creio que os Alcobacenses não devem perder esta oportunidade para inovar e desenvolver uma nova imagem de alcobaça.
pois é amigo anonymous, estamos a partir de principios diferentes.
os turistas, quando nos visitam vêm com tempo para passear, nós, que estamos estafados, precisávamos de um espeço aprazivel para relaxar e conviver.
o verde faz falta, é belo e acalma o espirito para além de que era um confronto agradável com a imponencia do monumento.
ter de deixar o carro longe, não é problema para os que não têm limitações fisicas pois se as tiver...
o comércio , mesmo com as tais colunas irritantes com postais, faz uma falta imensa e, os tiristas nem sempre têm mais posses, podem é ter um gosto mais requintado. são coisas diferentes1
Alcobaça para ser uma terra de paixão, tem obrigação de apaixonar, ou seja, cativar, enamorar, tornar-se irresistivel e dar vontade de cá voltar.
a comparação com o estrangeiro nem sempre surte efeito, não há a mesma história, os mesmos gostos e o mesmo nivel de vida. assim, comparemos com caldas ou leiria. sentem a diferença?
caldas aposta imenso nas artes - é selectiva e cativa.
divulga os seus artistas e dá-lhes primazia. e alcobaça? afasta-os e esquece-os. o que se fez para criar o museu vieira natividade? têm o espaço, as obras de arte e a história. onde está o museu?
e o mestre joão santos? há alguma rua com o seu nome? alguma exposição com as suas obras? o espaço que lhe serviu de atelier está á espera de poder voltar a ter vida. estamos á espera de quê?
dá para perceber o contraste entre o que podia ser feito e o que o foi?
Amigo António
Com atenção foi lendo o que se vai escrevendo no seu blog. E para aqueles que tanto dizem mal dos comerciantes de Alcobaça e do comércio, ponham cá um comércio com todas estas espertezas, e se Alcobaça tem assim um potencial comercial tão grande e mal explorado por os comerciantes de Alcobaça, porque não vem para cá as lojas de referência instalarem-se com os comerciantes de fora ? se a Câmara tem feito tanto por esta terra em prol do comercio mal explorado por os comerciantes de cá, venham os de fora mostrar como se faz.
Estou farto de ouvir esta musica, ou é como diz a senhora veradora, que quando quer comprar algo vai a Leiria ou ás Caldas, é mais chique.
Só é pena que nas eleições não vá a estas terras pedir os votos.
Ao seu dispor.
S.P.T
caro anonymous
essa saida da sra vereadora não revela mais do que a constactação de que os ditados populares têm razão de existir: quem se junta com um gago, aos 3 dias gagueja.
isto deve ser reflexo do arduo trabalho que vai tendo no pelouro da (in)cultura e das minhas horas que tem de ouvir as brejeirices do patrão - isto pega-se!Deve ser um virose que anda lá pelo palacete cor-de-rosa
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