Tudo oxida, tudo apodrece… duma forma lenta, aos poucos… até perecer. Por mais fortes que sejam… oxida o ferro, o aço, os metais; oxida a fruta, os legumes; oxida a carne, o peixe… por mais suculentas e carnudas que se apresentem. Oxidam as pessoas, em sonhos e ilusões, em lamurias e lamentos. Oxidam iludidas que o tempo não passa. Oxida também, a religião, a política, a ciência… Oxida a Arte e a Cultura…
Mas uma terra parada oxida depressa… e bem mais depressa quando é esquecida e mal tratada. Deixar oxidar monumentos públicos, edifícios antigos, bens patrimoniais… Mais que qualquer outra tristeza da degradação… faz qualquer corroer de revolta e indignação. Investe o Estado e os políticos milhares e milhões, na construção de edifícios pouco estéticos e fracos em construção… investe em pantominices e em eventos de vanglória… esbanjam nas propagandas politicas e campanhas eleitorais…
Desoxidar não é fácil não. Mas é preciso antes de mais vontade, empenho, brio… E regenerar, significa lutar contra o destino ferrugento das coisas. É conservar, defender, cuidar. É preciso a cima de tudo, ter o bom senso de saber que o que fica do homem é a sua história, o seu trabalho, a sua cultura… Deixar degradar construções e patrimónios púbicos, é não saber cuidar da herança deixada. É no meu ver, falta de respeito, desinteresse, desconsideração, desprendimento, alheamento, inutilização… Pior ainda - É DESTRUIÇÃO!
Obrigada Dr. António Delgado, pela partilha da frase profunda e sábia do seu pai.
A tipologia da fachada nem me é estranha a mais de 200km em redor... podes crer. Há uitos municípios com a mesma frontaria. Má tinta! já não há quem caie... e mais que há, é falta de interesse, muito pior que a salga. Enfim, um tempo de labregos, gente sem eira sem beira e que faz cocó em qualquer lado sem necessidade. Boas Festas!
6 comentários:
Tudo oxida, tudo apodrece… duma forma lenta, aos poucos… até perecer.
Por mais fortes que sejam… oxida o ferro, o aço, os metais; oxida a fruta, os legumes; oxida a carne, o peixe… por mais suculentas e carnudas que se apresentem.
Oxidam as pessoas, em sonhos e ilusões, em lamurias e lamentos. Oxidam iludidas que o tempo não passa.
Oxida também, a religião, a política, a ciência…
Oxida a Arte e a Cultura…
Mas uma terra parada oxida depressa… e bem mais depressa quando é esquecida e mal tratada.
Deixar oxidar monumentos públicos, edifícios antigos, bens patrimoniais… Mais que qualquer outra tristeza da degradação… faz qualquer corroer de revolta e indignação.
Investe o Estado e os políticos milhares e milhões, na construção de edifícios pouco estéticos e fracos em construção… investe em pantominices e em eventos de vanglória… esbanjam nas propagandas politicas e campanhas eleitorais…
Desoxidar não é fácil não. Mas é preciso antes de mais vontade, empenho, brio…
E regenerar, significa lutar contra o destino ferrugento das coisas. É conservar, defender, cuidar. É preciso a cima de tudo, ter o bom senso de saber que o que fica do homem é a sua história, o seu trabalho, a sua cultura…
Deixar degradar construções e patrimónios púbicos, é não saber cuidar da herança deixada. É no meu ver, falta de respeito, desinteresse, desconsideração, desprendimento, alheamento, inutilização… Pior ainda - É DESTRUIÇÃO!
Obrigada Dr. António Delgado, pela partilha da frase profunda e sábia do seu pai.
Um forte abraço
Maria Cristina Quartas
Esperemos que a ferrugem seja retirada e que tudo recomece a funcionar, a bem das pessoas.
Abraço do Zé
Desejo Feliz Natal e Vida Nova para todos, colaboradores, comentadores e visitantes deste blogue
Cumprimentos
João
Ainda a pensar na oxidação, que não se deseja, aqui deixo os meus desejos de Bom Natal.
Cumps
Anda por ai muitos cegos principalmente presidente e restantes vereadores da Camara, mas deixamos isso
Saudações amigas com votos de Bom Natal
A tipologia da fachada nem me é estranha a mais de 200km em redor... podes crer. Há uitos municípios com a mesma frontaria.
Má tinta! já não há quem caie... e mais que há, é falta de interesse, muito pior que a salga. Enfim, um tempo de labregos, gente sem eira sem beira e que faz cocó em qualquer lado sem necessidade.
Boas Festas!
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