sexta-feira, outubro 16, 2009

MAPA MUNDIAL DA SAÚDE



Não só a Gripe A ameaça o planeta, como dizem alguns. A evolução de epidemias e pandemias vão muito mais além e têm uma grande variedade de nomes. Para informar existe o Mapa da Saúde (Health Map) (clic aqui). Um mapa mundial de alertas epidémicos desenvolvido em meia dúzia de idiomas, onde o Português também se encontra. As suas fontes englobam desde a Associação Internacional para as Doenças Infecciosas (AIDI), até à Organização Mundial de Saúde (OMS) e as notícias do Google. Entre as doenças catalogadas e no activo destacam-se: vírus do Nilo Ocidental, Dengue, Gripe Aviar, Encefalitis Equina, Peste, Ebola, Febre do rio Ross…e as habituais pneumonias, Gripe e Varicela.

5 comentários:

Ema Pires disse...

Muitas dessas doênças sao muito mais mortíferas que esta nova gripe, por exemplo a malária, ou até qualquer gripe das que vêm todos os anos.
Beijinhos

Maria Cristina Quartas disse...

Desculpe, "Mapa Mundial das Doenças"!

Com as alterações provocadas pelo Homem pelo desenvolvimento da sociedade e da tecnologia, os seus efeitos são manifestados nas perturbações do equilíbrio dos ecossistemas: cada vez mais lixo e poluição.
Com este desequilíbrio e com o aumento da população, o homem vai ocupar (explorar) todas as regiões do planeta. Esta necessidade levou ainda a que muitos ambientes naturais fossem destruídos para aproveitamento urbano, agrícola ou industrial.
A destruição de habitats, a diminuição de biodiversidade e escassez de recursos, acrescida ainda, a contaminação dos ambientes, a redução dos recursos naturais renováveis, as alterações climáticas, o esgotamento dos recursos naturais não renováveis, etc… geram entre outros, problemas graves de saúde, quer a nível físico, psicológico e psicossomático.
Face à destruição da biodiversidade terrena, e em resposta à adaptação e sobrevivência dos seres vivos, mutações e metamorfoses se vão dar.
Parece pois, natural, que isso aconteça e daí a explicação para o aparecimento de novos microrganismos (micróbios, bactérias, fungos, vírus, etc…). E são esses que nos surpreendem através de novas manifestações de patologias. Patologias essas, que por serem ainda desconhecidas para o homem, criam tão mal estar e inquietação no seu espírito.
Doenças e epidemias provocadas por alguns desses hospedeiros, sempre houve. E penso que, não se trata de hoje haver mais doenças, mas sim, o facto de haver novas doenças, às quais a ciência ainda não tem resposta para a sua imunidade ou tratamento. Por outro lado, a rapidez/velocidade das coisas, com que o Homem se está a habituar, deixa-o terrivelmente frustrado, quando não encontra uma resposta rápida para a resolução destes problemas.
Diria assim, que afinal o Homem está a tecer a sua própria teia. Ou, como vulgarmente se diz, cavar a sua própria sepultura.
Enquanto entretido e ocupado com a evolução tecnológica e material, nem se apercebe dos seus resultados em termos de consequências directas ou directamente para ele próprio. Muitas dessas consequências se manifestam à posterior. Como será o caso destas epidemias mundiais.
Na minha modesta opinião, não valerá a pena remar contra a maré. Enquanto o Homem enveredar por este caminho é, e será, surpreendido cavalgamente por o resultado das suas próprias consequências. Serão assim, muito maiores as surpresas inesperadas, do que os resultados daquilo que ele quer alcançar nesta vida materializada.
Nesse aspecto, o Homem do Oriente evolui muito mais. Com uma perspectiva menos materializada e mais espiritualizada das coisas, ele conserva a Natureza (não a destrói portanto).
Parece pois, estar mais ao encontro com o Todo, com o Universo. Bebendo uma filosofia de vida muito mais saudável.
Nada é por acaso, e não é por acaso que as coisas acontecem. Urge reflectir (cada um de nós) sobre o caminho a percorrer e desta forma também, nos consciencializarmos, que não somos uma partícula individualizada apenas.
Somos uma partícula dum Todo, e é para esse Todo que devemos olhar e proceder em prol do seu Beneficio. Em benefício afinal, de nós mesmos.
As Leis Universais do Retorno e da Causa-Efeito são matemática pura!...
Cumprimentos Dr. António Delgado.

José Lopes disse...

Um outro tipo de doença deixa-me igualmente preocupado - a miséria!
A ciência responderia a quase todas as doenças conhecidas.
Cumps

Maria Cristina Quartas disse...

As doenças podem ser físicas, psicológicas e psicossomáticas. As físicas serão mais fáceis de ser diagnosticadas, avaliadas e tratadas do que as psicológicas obviamente (assintomáticas).
A miséria não é uma doença, mas uma consequência desta. Mais propriamente dos distúrbios psicológicos.
Não é só doente quem tem traços patológicos definidos. Também é doente, quem não tem discernimento e bom senso…
Cada coisa no seu lugar. Doença, miséria…pobreza, injustiça…são os lados menos bons da vida. Mas são também realidades com que temos que conviver.
A Vida é um Mundo-Escola. E estamos aqui todos para aprender. E aprender a lidar com tudo isso e a defendermo-nos também
Desde sempre houve miséria e haverá. Desde sempre houveram doenças e haverá…
Mas apesar disso tudo, também há coisas muito boas!... A Natureza, o nascer do sol, o anoitecer, a conquista de pequenos/grandes desafios, o sonho, a fantasia, a Arte, a amizade, o amor, os afectos, o sexo… Quantas coisas há, que são boas e nos alentam a alma!...
São para essas que devemos canalizar as nossas energias e fazer delas os nossos padrões de vida.
Doenças, males, miséria…. São precisos também, para nos fazer reflectir sobre os verdadeiros valores da Vida.

Um abraço.

david santos disse...

Olá, António.
Venho desejar-te um bom fim-de-semana e agradecer-te por mais ele excelente trabalho.
De facto, ainda que haja quem não se preocupe com esta situação, o Mundo está cheio de ratoeiras. Nós, os que ainda vão pensando, devemos fazer o melhor possível para que os que nos irão seguir tenham uma vida o mais digna quanto possível.
Abraços.