quinta-feira, outubro 18, 2007

REFLEXÃO


O prazer é uma canção de liberdade, não é a liberdade.
É o florescer de vossos desejos, mas não o seu fruto.
É uma chamada da profundidade para a altura, mas não é o profundo nem o alto.
É o enjaulado que experimenta as asas, mas não é o espaço confinado.
Ai! Em verdade verdadeira, o prazer é uma canção de liberdade.
E eu desejaria, que a cantásseis com plenitude de coração, mas que não perdêsseis o coração no canto.
Khalil Gibrán in Obras selectas. Edicomunicación,s.a. 1999

27 comentários:

A. João Soares disse...

Interessantes pontos para reflexão. por este caminho, poderemos ir até à apreciação do fútil e o útil, o frágil e o duradouro, o fugaz e o vitalício, o gasto e investimento.
Nem sempre levantamos os olhos para ver mais longe e, por isso, para evitar tropeçar na pedra solta do passeio acabamos por bater com a cabeça no candeeiro.
Abraço

Tiago R Cardoso disse...

Gostei, boa escolha.

Lúcia Duarte disse...

também gostei!

Anónimo disse...

Sábio e inspirador... Cá se vai andando...
Um Abraço Fraterno

C Valente disse...

a canção e a liberdade, boa analise, bom pensamento
saudações amigas, bom fim de semana

José Lopes disse...

Sempre em busca da liberdade, cantando. Por que não?
Cumps

Savonarola disse...

Cantar a liberdade, em liberdade, não é a liberdade em si. Essa, na minha modesta opinião de anarquista, conquista-se pela luta.
Saudações cordiais

ANTONIO DELGADO disse...

Caro A. João Soares,

é um ponto de vista tão razoável como o contrário. Tudo é uma questão de mercado e clientela...e sobretudo as suas sensibilidades!

Um abraço.
António

ANTONIO DELGADO disse...

Caro Tiago,

Obrigado pela visita
Abraço António

ANTONIO DELGADO disse...

Fico contente Lúcia...

Bjs.

ANTONIO DELGADO disse...

Viva Ludo,

dedico a ti mesmo, estas tuas palavras " Sábio e inspirador" .

Um abraço fraterno

ANTONIO DELGADO disse...

...liberdade!

ANTONIO DELGADO disse...

Obrigado C. Valentes.

ANTONIO DELGADO disse...

Cantar e a plenos pulmões amigo Guardião.

ANTONIO DELGADO disse...

Caro Savonarola,

Pode ser assim ...é uma quesão de hipoteses.

António

Recomenzar disse...

No entiendo lo que escribiste podés traducirlo?

Verena Sánchez Doering disse...

que cierto que en una cancion de libertad no esta la libertad
pero logra llegar el corazon y seguir sintiendo la libertad
me gusto mucho
te dejo muchos cariños amigo y que estes muy bien
un buen fin de semana y besitos


besos y sueños

C Valente disse...

Boa noite bom fim de semana
e o seu comentário está muito correcto
saudações amigas

Nilson Barcelli disse...

Uma interessante reflexão sobre o prazer, que é um prazer ler...
Bfs, abraço.

ANTONIO DELGADO disse...

Linda Freyja,

Si es esa la lectura que tambien hago. Es casi como dijo Picasso el arte es una mentira para llegar a la verdad.

Un beso.
António

ANTONIO DELGADO disse...

Obrigado amigo C. Valente e a sua postagem muito bem observada.

Um abraço.

ANTONIO DELGADO disse...

Nilson Barcelli, obrigado pela sua visita e que belo poema tem no seu blog.
um abraço
António

ANTONIO DELGADO disse...

Hola Mucha, (Mi despertar)

Esta es la traducción.

El placer es una canción de libertad, pêro no es libertad.
Es el florecer de vuestros deseos, pêro no su fruto. Es una llamada de la profundidad a la altura, pero noes lo profundo nil o alto. Es lo enjaulado que toma alas, pero, no es el espacio confinado.
Ai! En verdad, el placer es una canción de libertad.
Y yo desearia, que cantárais com plenitud de corazón, pero no que perdireis el corazón en el canto.

Desde Portugal un beso y que estes bien em Miami.
António

david santos disse...

Olá, amigo António!
Cá estou eu de novo. Sempre que posso, cá venho meter a minha "colherada".
Bem, neste caso, ainda que não pareça de acordo com o texto, o melhor é olhar de soslaio. É que desta forma, ainda que possamos pensar o contrário, só batemos com uma parte do corpo. Porque a outra, a do soslaio, não chega a bater.
Esta dava pano para mangas...
Um bom fim-de-semana.

David Santos

ANTONIO DELGADO disse...

Viva Amigo David,
é sempre com enorme prazer que leio os seus comentários e é com muita alegria que recebo a sua visita e mais ainda quando ela mete a sua “colherada”.

Descobri este autor por casualidade quando vivia em Espanha e fiquei "enamorado", por ser um pensador estranho mas ao mesmo tempo atraente. Comprei a sua obra completa numa edição acessível. Tem poesia de rara beleza e texto com explanações filosoficas que e vão ao encontro do meu lado místico da vida. No entanto é difícil de perceber na nossa cultura ocidental, binária como é, igual a linguagem dos computadores e materialista pela forma do possuir, esta forma de entender o mundo como apresenta o pensamento de Khalil Gibrán. Entender a dimensão totalitária do signo ou da coisa em si sem a sua exclusão ou integração ou apropriação é rara senão estranha na filosofia ocidental. Só nalguma escolas teosoficas se pode encontrar esta dimensão de pensamento mas talvez porque a teosofia também tem origem oriental. De soslaio ou com intencionalidade a obra deste autor dá mesmo para especular muito.

Continuação de fim-de-semana Amigo David.

Recomenzar disse...

Antonio tan bello lo que escribiste tu español es perfecto Gracias te mando un beso del otro lado del charco

ANTONIO DELGADO disse...

Gracias, por las palabras. La expession del otro lado des charco es muy bonita.

Besos dominicales.
António